- Ei, cara! Tenho uma pergunta muito séria pra fazer!
- Diga!
- Manja o Tomás? Lá da administração?
- Sim, manjo!
- O que parece um Hanson?
- Manjo.
- Ele pinta o cabelo de loiro?
- Não sei... Por quê?
- Cara, se for verdade, é muito bizarro!
- Ãhn...
- Eu sou a favor de pintar, por exemplo, como no seu caso, que não mudou muito, etc. Mas outro dia, eu tava pensando... "ele parece uma mina com esse cabelo!"
- Ãhn...
- Aí, eu fiquei olhaaando...
- Continua...
- ...e me pareceu que ele pintava... sei lá, deve ser da cor do meu cabelo e ele pinta de loiro Hanson!
- Hahaha! Só porque ele parece uma mulher de costas?
- Dá uns conselhos pra ele, cara. Sério!
- Faz tempo que não o vejo...
- Cara, torce para que, se eu estiver bêbado, não o encontre na faculdade!
- Ãhn...
- Verdade!
- Imagina se você coloca a mão mais pra baixo?! Hahaha!
- Não! Eu não ia tentar pegar ele!
- Sei...
- Não foi isso que eu quis dizer!
- Sei...
- Pára!!!
- O que ia fazer então?!
- Eu ia tirar onda da cara dele!
- Sei... Agora, eu também tenho uma pergunta muito séria pra te fazer.
- Diga.
- Você gostava de Hanson, né?
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terça-feira, 31 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Game Shark
- Você sabe por que o português usa um óculos marrom?
- Pra ver marromeno... que velha essa!
- E um óculos vermelho?
- Pra ver melhor...
- E um verde?
- Pra ver de perto... mas se você usar "pra ver de longe" também serve. Que piadas ruins, hein? Pensei que eu ia acordar quando você contasse alguma.
- Tá bom, tá bom. Deixa eu tentar outra: você sabe como se faz pra matar um elefante branco?
- Não.
- Você compra uma arma de matar elefante branco.
- Ahn...
- E um elefante azul?
- Você compra uma arma de matar elefante azul?
- Não! Compra tinta branca, pinta o elefante de branco e usa a arma de matar elefante branco!
- Era mais fácil comprar um Game Shark então!
- Mas a arma e a tinta são bem mais baratas. Pra usar um Game Shark, você precisaria matar uns seis elefantes pra valer a pena.
- Claro que não! O Game Shark é muito mais legal, vale a pena de qualquer jeito! Fora que você pode usar pra outras coisas!
- Vida infinita, né? Dá pra voar também!
- Também. Mas ao invés de você usar uma arminha de matar elefante branco, usa logo uma bazuca e explode o elefante branco! Viu que divertido?
- Tem essa, né?
- É cara... é o Tubarão do Jogo!
- Tubarão do Jogo?
- Game Shark! Han han?
- Noooossssaaa...
- Falando em jogo, perdi.
- Ah não! Droga!
Referências:
- Game Shark: utilitário utilizado em alguns videogames que "engana" o sistema e permite trapacear dependendo do jogo.
- O Jogo: jogo psicológico mundialmente popular. O "Jogo" nunca termina e só vence a pessoa que parar de pensar no próprio "Jogo". Constituinte de três regras básicas: 1. Todos no mundo que conhecem o "Jogo" estão jogando e não podem sair. 2. Ao se lembrar do "Jogo", a pessoa perde. 3. Ao perder o "Jogo", a pessoa deve anunciar que perdeu para as outras pessoas.
- Pra ver marromeno... que velha essa!
- E um óculos vermelho?
- Pra ver melhor...
- E um verde?
- Pra ver de perto... mas se você usar "pra ver de longe" também serve. Que piadas ruins, hein? Pensei que eu ia acordar quando você contasse alguma.
- Tá bom, tá bom. Deixa eu tentar outra: você sabe como se faz pra matar um elefante branco?
- Não.
- Você compra uma arma de matar elefante branco.
- Ahn...
- E um elefante azul?
- Você compra uma arma de matar elefante azul?
- Não! Compra tinta branca, pinta o elefante de branco e usa a arma de matar elefante branco!
- Era mais fácil comprar um Game Shark então!
- Mas a arma e a tinta são bem mais baratas. Pra usar um Game Shark, você precisaria matar uns seis elefantes pra valer a pena.
- Claro que não! O Game Shark é muito mais legal, vale a pena de qualquer jeito! Fora que você pode usar pra outras coisas!
- Vida infinita, né? Dá pra voar também!
- Também. Mas ao invés de você usar uma arminha de matar elefante branco, usa logo uma bazuca e explode o elefante branco! Viu que divertido?
- Tem essa, né?
- É cara... é o Tubarão do Jogo!
- Tubarão do Jogo?
- Game Shark! Han han?
- Noooossssaaa...
- Falando em jogo, perdi.
- Ah não! Droga!
Referências:
- Game Shark: utilitário utilizado em alguns videogames que "engana" o sistema e permite trapacear dependendo do jogo.
- O Jogo: jogo psicológico mundialmente popular. O "Jogo" nunca termina e só vence a pessoa que parar de pensar no próprio "Jogo". Constituinte de três regras básicas: 1. Todos no mundo que conhecem o "Jogo" estão jogando e não podem sair. 2. Ao se lembrar do "Jogo", a pessoa perde. 3. Ao perder o "Jogo", a pessoa deve anunciar que perdeu para as outras pessoas.
31 de Fevereiro
- Vi o que você escreveu no trabalho!
- Ah, ficou legal, né?
- Sim, ficou! Mas só uma coisa...
- O quê?
- Você o datou como dia 31 de fevereiro.
- Sim, e?
- Só você e o Chuck Norris conseguem fazer algo no dia 31 de fevereiro, né?
- Ué, por quê? Esse não é ano bissexto?
- Ah, ficou legal, né?
- Sim, ficou! Mas só uma coisa...
- O quê?
- Você o datou como dia 31 de fevereiro.
- Sim, e?
- Só você e o Chuck Norris conseguem fazer algo no dia 31 de fevereiro, né?
- Ué, por quê? Esse não é ano bissexto?
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Traição
- Você me trairia com a Carol?
- Não.
- E com a Lúcia?
- Também não.
- Com a Paulinha!
- Não! Não te trairia com ninguém!
- Tá, mas com a Patrícia você trairia!
- Não, já falei! Que conversa mais estranha!
- Desculpa.
- Tudo bem...
- É que eu te amo muito, sabia?
- Eu também!
- Mas e se fosse a Angelina Jolie?
- Não! Pára com isso!
- Ah não! Aí é demais! Eu não admito essa resposta!
- Por quê?!
- Por que a Angelina Jolie é linda, rica, famosa, inteligente... eu não adimitiria que você não transasse com ela se ela quisesse dar pra você!
- Como?!
- Se Angelina Jolie quiser, você tem que me trair com ela!!!
- É... tem hora que eu não te entendo...
- Ai, vocês homens são complicados demais! Como não me entende? O que eu falei demais?
- Nada, não...
- Não.
- E com a Lúcia?
- Também não.
- Com a Paulinha!
- Não! Não te trairia com ninguém!
- Tá, mas com a Patrícia você trairia!
- Não, já falei! Que conversa mais estranha!
- Desculpa.
- Tudo bem...
- É que eu te amo muito, sabia?
- Eu também!
- Mas e se fosse a Angelina Jolie?
- Não! Pára com isso!
- Ah não! Aí é demais! Eu não admito essa resposta!
- Por quê?!
- Por que a Angelina Jolie é linda, rica, famosa, inteligente... eu não adimitiria que você não transasse com ela se ela quisesse dar pra você!
- Como?!
- Se Angelina Jolie quiser, você tem que me trair com ela!!!
- É... tem hora que eu não te entendo...
- Ai, vocês homens são complicados demais! Como não me entende? O que eu falei demais?
- Nada, não...
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Mulheres...
- Tô bem, mas tô mega cansado hoje...
- Estou com sono, mas não porque passei a noite em claro!
- Preciso de mais umas 3 horinhas de sono. Meus braços dóem como se eu tivesse andado de kart...
- Ih... que fraquinho!
- Pois é...
- Ei, nunca concorde quando alguém te chamar de fraquinho! Dá um forão logo!
- Na verdade, não concordei. Mas tem outra, né? Nunca discorde de uma mulher! Na verdade, encarei como um "fale com a minha mão", sabe?
- Mas tem fora que não permite discussão. Algo como "Fraquinho? Depois mostro pra você quem é fraquinho!" ou "Pergunta pra fulana pra ver se eu sou fraquinho"! O que a mulher vai responder? Nada... vai ficar toda ofendidinha, fazer um docinho e ficar facinha!
- Eu sei. Vocês mulheres gostam de ser tratadas na base da raquetada! De qualquer espécie!
- Nem sempre. Depende da força, do contexto. Tem muita mulher que não aceita patada, não. Viu? Eu fico possessa se alguém é grosso comigo em público!
- Eu sei. De qualquer espécie, porém de leve. Aquelas só pra atiçar umas curiosidades, que arrancam no máximo um "besta!".
- Hahaha! Besta!
- Estou com sono, mas não porque passei a noite em claro!
- Preciso de mais umas 3 horinhas de sono. Meus braços dóem como se eu tivesse andado de kart...
- Ih... que fraquinho!
- Pois é...
- Ei, nunca concorde quando alguém te chamar de fraquinho! Dá um forão logo!
- Na verdade, não concordei. Mas tem outra, né? Nunca discorde de uma mulher! Na verdade, encarei como um "fale com a minha mão", sabe?
- Mas tem fora que não permite discussão. Algo como "Fraquinho? Depois mostro pra você quem é fraquinho!" ou "Pergunta pra fulana pra ver se eu sou fraquinho"! O que a mulher vai responder? Nada... vai ficar toda ofendidinha, fazer um docinho e ficar facinha!
- Eu sei. Vocês mulheres gostam de ser tratadas na base da raquetada! De qualquer espécie!
- Nem sempre. Depende da força, do contexto. Tem muita mulher que não aceita patada, não. Viu? Eu fico possessa se alguém é grosso comigo em público!
- Eu sei. De qualquer espécie, porém de leve. Aquelas só pra atiçar umas curiosidades, que arrancam no máximo um "besta!".
- Hahaha! Besta!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Pitanga
Mulher para um vendedor no Mercado Municipal, ou Mercadão, de São Paulo:
- Bom dia! Gostei da sua barraca!
- Ah é? Que bom, minha senhora! Pode escolher que tá tudo baratinho!
- Nossa, tem muita coisa exótica! Exatamente o que eu precisava!
- Bem, é nossa especialidade trazer frutas de lugares específicos do mundo.
- Tô vendo!
- Mas por que a senhora precisa de tanta fruta exótica? Algum ritual de magia, espírita, macumba...
- Não senhor! Não é nada disso, não, tá?
- Me desculpe...
- Mas é um ritual, sim.
- Ritual do quê?
- De frutas exóticas! Na casa de uma amiga!
- Ahn... e como é esse ritual?
- A gente se reúne e come frutas exóticas...
- Ah... tá bom, viu? Pode escolher à vontade aí... me chama depois qualquer coisa, tá?
- Eu tenho uma listinha aqui do que já tem e preciso levar algumas coisas diferentes. Então, preciso ficar perguntando.
- Sou todo ouvidos.
- O que é isso aqui?
- Esse roxinho aí é o Camu Camu. É da Amazônia mesmo, muito rico em Vitamina C, viu minha senhora?
- Hmmm... ela já tem.
- Sério? Que difícil...
- E esse aqui?
- Physalis. Importado da Colômbia. Meio carinho... a gente nem tem muito porque se espantam com o preço...
- Ah, esquece, ela já tem... já desanimei, viu?
- Mas a gente tem muita variedade, minha senhora!
- Nossa! Que linda! Qual é? Nunca vi essa!
- Essa é a mais normalzinha... Pitanga.
- Isso! Vou levar muito! Gente, que tudo!
- Ahn, tá bom... só escolher... pensei que conhecesse!
- É importada, não é?
- Não, brasileira mesmo! Orgulho nacional!
- Que decepção...
- Por quê, minha senhora?
- Achei que fosse do Suriname...
- Suriname?!
- Por que o nome dela em inglês é "Surinam Cherry"?
- Bom dia! Gostei da sua barraca!
- Ah é? Que bom, minha senhora! Pode escolher que tá tudo baratinho!
- Nossa, tem muita coisa exótica! Exatamente o que eu precisava!
- Bem, é nossa especialidade trazer frutas de lugares específicos do mundo.
- Tô vendo!
- Mas por que a senhora precisa de tanta fruta exótica? Algum ritual de magia, espírita, macumba...
- Não senhor! Não é nada disso, não, tá?
- Me desculpe...
- Mas é um ritual, sim.
- Ritual do quê?
- De frutas exóticas! Na casa de uma amiga!
- Ahn... e como é esse ritual?
- A gente se reúne e come frutas exóticas...
- Ah... tá bom, viu? Pode escolher à vontade aí... me chama depois qualquer coisa, tá?
- Eu tenho uma listinha aqui do que já tem e preciso levar algumas coisas diferentes. Então, preciso ficar perguntando.
- Sou todo ouvidos.
- O que é isso aqui?
- Esse roxinho aí é o Camu Camu. É da Amazônia mesmo, muito rico em Vitamina C, viu minha senhora?
- Hmmm... ela já tem.
- Sério? Que difícil...
- E esse aqui?
- Physalis. Importado da Colômbia. Meio carinho... a gente nem tem muito porque se espantam com o preço...
- Ah, esquece, ela já tem... já desanimei, viu?
- Mas a gente tem muita variedade, minha senhora!
- Nossa! Que linda! Qual é? Nunca vi essa!
- Essa é a mais normalzinha... Pitanga.
- Isso! Vou levar muito! Gente, que tudo!
- Ahn, tá bom... só escolher... pensei que conhecesse!
- É importada, não é?
- Não, brasileira mesmo! Orgulho nacional!
- Que decepção...
- Por quê, minha senhora?
- Achei que fosse do Suriname...
- Suriname?!
- Por que o nome dela em inglês é "Surinam Cherry"?
Chefe
- Cara, tô indo embora.
- Mas já?
- É. Não agüento ficar mais um minuto aqui.
- Que foi, cara? Tá desmotivado?
- Tô. Hoje eu tô muito desmotivado.
- Isso é exemplo a se dar pro seu estagiário?
- Exemplo de honestidade, meu caro. Exemplo de honestidade...
- Mas já?
- É. Não agüento ficar mais um minuto aqui.
- Que foi, cara? Tá desmotivado?
- Tô. Hoje eu tô muito desmotivado.
- Isso é exemplo a se dar pro seu estagiário?
- Exemplo de honestidade, meu caro. Exemplo de honestidade...
domingo, 21 de dezembro de 2008
Doug
- Ontem eu peguei carona com ela!
- Só vocês dois?
- Não, tinha um cara também. Depois perguntei pra ela quem era.
- E quem era?
- O ex. Ela então me perguntou: bonito, né?
- E você?
- Não!!!
- Que engraçado! Mas ela deve ter levado pro pessoal!
- Por isso que parei!
- Ela estressa muito rápido, né?
- Nossa, muito! Se for rápido assim em tudo, vou dar um selinho nela!
- Ah, me desculpe! Ali eu não invisto, não!
- Eu sei.
- Ela é muito fresquinha! "Pai, pai! Estou sem carro pra ir pra faculdade, ir de ônibus é nojeto! Preciso no mínimo de um Polo. É o mais basiquinho, né?"
- Bem isso mesmo!
- Por que você se interessa tanto nela?
- Acho que é por ela ser meio inacessível, manja?
- Entendo. Bem, mas acho que você está que nem o Doug ultimamente...
- Como assim, que nem o Doug?
- Viajando na Maionese!
- Só vocês dois?
- Não, tinha um cara também. Depois perguntei pra ela quem era.
- E quem era?
- O ex. Ela então me perguntou: bonito, né?
- E você?
- Não!!!
- Que engraçado! Mas ela deve ter levado pro pessoal!
- Por isso que parei!
- Ela estressa muito rápido, né?
- Nossa, muito! Se for rápido assim em tudo, vou dar um selinho nela!
- Ah, me desculpe! Ali eu não invisto, não!
- Eu sei.
- Ela é muito fresquinha! "Pai, pai! Estou sem carro pra ir pra faculdade, ir de ônibus é nojeto! Preciso no mínimo de um Polo. É o mais basiquinho, né?"
- Bem isso mesmo!
- Por que você se interessa tanto nela?
- Acho que é por ela ser meio inacessível, manja?
- Entendo. Bem, mas acho que você está que nem o Doug ultimamente...
- Como assim, que nem o Doug?
- Viajando na Maionese!
sábado, 6 de dezembro de 2008
Vôlei
A brincadeira era diferente do "Três e corta", do "Cinco e corta". Era algo bem mais simples: só ficar levantando. Porém, só podia continuar no jogo quem falasse um palavrão sem repetir. E começou o festival:
- Car**h*!!!
- Por**!!!
- Fil** ** *u**!
- Bu**t*!!!
- Put* **e o **r**!!!
O jogo estava indo bem, deve ter chegado aos quarenta toques. Mas a escassez já era aparente em português, inglês, japonês, francês, espanhol e em italiano e ninguém tinha idéia de como falar Tupi para continuar. Até em russo já tinha surgido. E a bola, no alto, começou a cair.
- Peido Vaginaaaal!
Desistiram. Acabou a brincadeira...
- Car**h*!!!
- Por**!!!
- Fil** ** *u**!
- Bu**t*!!!
- Put* **e o **r**!!!
O jogo estava indo bem, deve ter chegado aos quarenta toques. Mas a escassez já era aparente em português, inglês, japonês, francês, espanhol e em italiano e ninguém tinha idéia de como falar Tupi para continuar. Até em russo já tinha surgido. E a bola, no alto, começou a cair.
- Peido Vaginaaaal!
Desistiram. Acabou a brincadeira...
Montanha Russa
- Cara, você gosta de montanha-russa?
- An-ham!
- Droga!
- Por quê?
- Eu sou mó bundão! Morro de medo!
- Tá zuando...
- É fato!
- É fato que você é bundão ou fato que você tá zuando?
- É fato que eu sou bundão...
- Nessas horas que eu queria que você fosse loira, não loiro!
A conversa pára por 5 segundos.
- Se eu fosse uma mulher, não daria pra você, tá?
- An-ham!
- Droga!
- Por quê?
- Eu sou mó bundão! Morro de medo!
- Tá zuando...
- É fato!
- É fato que você é bundão ou fato que você tá zuando?
- É fato que eu sou bundão...
- Nessas horas que eu queria que você fosse loira, não loiro!
A conversa pára por 5 segundos.
- Se eu fosse uma mulher, não daria pra você, tá?
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Lembrei!
Quem Conta: Cara, que engraçado!
Quem Ouve: O quê?
Alguma coisa interrompe Quem Conta.
Quem Conta: Não lembro o que eu tava falando.
Quem Ouve: Nem eu.
Quem Conta: Esquece então.
Quem Ouve: Mas não foi você quem esqueceu?
Quem Conta: Ah é!
Quem Ouve: O quê?
Alguma coisa interrompe Quem Conta.
Quem Conta: Não lembro o que eu tava falando.
Quem Ouve: Nem eu.
Quem Conta: Esquece então.
Quem Ouve: Mas não foi você quem esqueceu?
Quem Conta: Ah é!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Heterônimo de mim mesmo
Sou heterônimo de mim mesmo
Uma personalidade
Um astro jogador de palavras
Que ganha sua atenção
Consigo o credo na minha felicidade
Por mais vazio que meu interior seja
E toco os que se identificam
Com a minha tristeza
Por acharem impossível
Construir uma mentira
Sobre bases de uma atuação
Com tamanha sutileza
Sou o fingidor
Que finge a dor que deveras sente
O eu lírico
Da minha propria existência
O ator da minha própria vida,
O professor da dramaturgia
De diversas interpretações
Sou heterônimo de mim mesmo
O eu camuflado de eu
O segundo dono de um só ego
A máscara do meu verdadeiro ser
Que só não esconde
A intenção de cutucar a alma
Daquele que é o pior cego
Aquele que não quer ver
Uma personalidade
Um astro jogador de palavras
Que ganha sua atenção
Consigo o credo na minha felicidade
Por mais vazio que meu interior seja
E toco os que se identificam
Com a minha tristeza
Por acharem impossível
Construir uma mentira
Sobre bases de uma atuação
Com tamanha sutileza
Sou o fingidor
Que finge a dor que deveras sente
O eu lírico
Da minha propria existência
O ator da minha própria vida,
O professor da dramaturgia
De diversas interpretações
Sou heterônimo de mim mesmo
O eu camuflado de eu
O segundo dono de um só ego
A máscara do meu verdadeiro ser
Que só não esconde
A intenção de cutucar a alma
Daquele que é o pior cego
Aquele que não quer ver
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Esperança
A esperança é inerte à alma,
Uma busca incessante
Até que acabe o mundo,
Que acabe os tempos,
Que acabe a própria esperança.
Pode ser o fim mais trágico
Se morrer antes dele
E pode ser o fim mais bonito
Se não houver fim.
Presa por só um fio
Que se arrebenta numa ponta
E que se remenda numa outra
É essa luta tão árdua,
Tão miserável...
Digna de milagres divinos
Em somente um humano,
De amores tão humanos
Que põem em dúvida o poder dos deuses,
Da fraqueza mais animal,
Da desgraça eterna...
É a que faz mergulhar na incerteza,
Se render ao vazio.
Mas ainda assim,
Passa por cima da dor,
Desafia cada último sacrifício...
Então,
Como não me mover,
Como deixar de amar,
Como parar de acreditar,
Como viver,
Se pelo o que vivo,
Se no que acredito,
Se o que amo,
Se o que me move
É você?
Uma busca incessante
Até que acabe o mundo,
Que acabe os tempos,
Que acabe a própria esperança.
Pode ser o fim mais trágico
Se morrer antes dele
E pode ser o fim mais bonito
Se não houver fim.
Presa por só um fio
Que se arrebenta numa ponta
E que se remenda numa outra
É essa luta tão árdua,
Tão miserável...
Digna de milagres divinos
Em somente um humano,
De amores tão humanos
Que põem em dúvida o poder dos deuses,
Da fraqueza mais animal,
Da desgraça eterna...
É a que faz mergulhar na incerteza,
Se render ao vazio.
Mas ainda assim,
Passa por cima da dor,
Desafia cada último sacrifício...
Então,
Como não me mover,
Como deixar de amar,
Como parar de acreditar,
Como viver,
Se pelo o que vivo,
Se no que acredito,
Se o que amo,
Se o que me move
É você?
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Parece que chega um momento
Que tudo que nos compõe é destruído
Um momento que não permite mais crescimento
Uma peculiaridade que, quando percebemos,
Acaba com algo e se torna incontrolável
Consome tudo
Sentimentos, pensamentos, momentos e vida e alma
Levamos tanto tempo amando pessoas
E deixamos de amar de uma hora pra outra
Uma a uma...
Desumanizamos, monstrificamos
Pego-me imaginando
Na minha ainda mal-aproveitada juventude
Ao observar tudo escorregar pelos dedos de minha mão
Se atingi esse ápice em tão pouco tempo...
E se tenho tanto ainda pra viver
O que será de mim quando estiver velhinho?
Não amarei mais como adolescente?
Incoseqüentemente, eternamente?
Será um vazio enorme? Restarão só lágrimas?
Não haverá mais aquilo que um dia foi tão forte
Somente sensações esvaecidas para o resto da minha vida?
Se for isso mesmo,
Como explicar o nostálgico sentimento,
O olhar fixo num horizonte perdido,
No passado que não volta mais?
Como explicar a dor tão humana que rasga por dentro
Pela intensidade do que se sentia,
Pela falta do que já não se sente?
E como explicar as lágrimas
Pelo bem-traçado caminho do rosto de um velho
Ao sentir falta dos seus amores deixados pra trás,
Na sua longínqua juventude?
Olhar que também já se foi... que não volta mais...
...que não volta mais...
Que tudo que nos compõe é destruído
Um momento que não permite mais crescimento
Uma peculiaridade que, quando percebemos,
Acaba com algo e se torna incontrolável
Consome tudo
Sentimentos, pensamentos, momentos e vida e alma
Levamos tanto tempo amando pessoas
E deixamos de amar de uma hora pra outra
Uma a uma...
Desumanizamos, monstrificamos
Pego-me imaginando
Na minha ainda mal-aproveitada juventude
Ao observar tudo escorregar pelos dedos de minha mão
Se atingi esse ápice em tão pouco tempo...
E se tenho tanto ainda pra viver
O que será de mim quando estiver velhinho?
Não amarei mais como adolescente?
Incoseqüentemente, eternamente?
Será um vazio enorme? Restarão só lágrimas?
Não haverá mais aquilo que um dia foi tão forte
Somente sensações esvaecidas para o resto da minha vida?
Se for isso mesmo,
Como explicar o nostálgico sentimento,
O olhar fixo num horizonte perdido,
No passado que não volta mais?
Como explicar a dor tão humana que rasga por dentro
Pela intensidade do que se sentia,
Pela falta do que já não se sente?
E como explicar as lágrimas
Pelo bem-traçado caminho do rosto de um velho
Ao sentir falta dos seus amores deixados pra trás,
Na sua longínqua juventude?
Olhar que também já se foi... que não volta mais...
...que não volta mais...
domingo, 5 de outubro de 2008
Elogio
- Nossa! Gatinha, hein?
- Pfruuu…
- Você pode falar comigo? Pelo menos por um minuto?
- Vai… fala…
- Eu só brinquei com você porque eu acho que devo viver todo dia como se fosse o último dia da minha vida, como se eu estivesse o mais próximo de alcançar a felicidade completa. Eu não queria que encarasse o que falei como uma cantada, mas como um elogio. Dessa forma, você pode se sentir feliz por saber que alguém simpatizou com você e eu posso me sentir feliz por conseguir arrancar um sorriso seu… Por favor, encare como um elogio, é só isso.
- Que bonito… me desculpe.
- Tudo bem!
- Eu fui arrogante…
- Tudo bem, de verdade!
A moça sorri. O rapaz devolve o sorriso.
- Mas agora… posso pegar o seu telefone?
- Pfruuu…
- Você pode falar comigo? Pelo menos por um minuto?
- Vai… fala…
- Eu só brinquei com você porque eu acho que devo viver todo dia como se fosse o último dia da minha vida, como se eu estivesse o mais próximo de alcançar a felicidade completa. Eu não queria que encarasse o que falei como uma cantada, mas como um elogio. Dessa forma, você pode se sentir feliz por saber que alguém simpatizou com você e eu posso me sentir feliz por conseguir arrancar um sorriso seu… Por favor, encare como um elogio, é só isso.
- Que bonito… me desculpe.
- Tudo bem!
- Eu fui arrogante…
- Tudo bem, de verdade!
A moça sorri. O rapaz devolve o sorriso.
- Mas agora… posso pegar o seu telefone?
sábado, 6 de setembro de 2008
Cinema
- E aí, o que vamos ver?
- Não sei ainda, tô meio indeciso.
- Você chegou a ver a lista do que tá passando ou vai decidir na hora?
- Vou decidir...
- Tudo bem!
- Faz um bom tempo que não vou no cinema. A propósito, você sabe quanto tá?
- Dezoito a inteira. Meia, nove...
- Não sei ainda, tô meio indeciso.
- Você chegou a ver a lista do que tá passando ou vai decidir na hora?
- Vou decidir...
- Tudo bem!
- Faz um bom tempo que não vou no cinema. A propósito, você sabe quanto tá?
- Dezoito a inteira. Meia, nove...
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
08-08-08
O dia que era pra ser
Tinha tudo pra que fosse
Não foi porque não passou
Continua não sendo
E nem mais será
Porque não pode mais ser...
Tinha tudo pra que fosse
Não foi porque não passou
Continua não sendo
E nem mais será
Porque não pode mais ser...
sábado, 19 de julho de 2008
Desejo
Quando penso que você está longe e que quase não nos falamos
É como se não pudesse falar com a minha própria consciência
É como sentir que uma parte de mim está faltando
É não ter resposta, é se perder num lugar conhecido
É como comer chocolate e sentir o amargo do café
É como admirar lua nova
E se for ver bem, não é muita coisa o que eu gostaria de pedir
Gostaria de conversar... falar de idéias ou de coisas bobas
E viver o sonho sem sair da realidade
Porque em sonhos, não vejo com detalhes como são bonitos seus olhos
Nem consigo sentir a ponta dos meus dedos quentes ao tocar seu rosto
Muito menos o calor do abraço quando acordo no vazio
Ou a singeleza dos lábios ao se tocarem num beijo
Sei que cada um é único, mas sem você, não sou nem isso, sou meio eu
Meio que vale por dois nessa busca incessante
Você faz toda a diferença, você me faz completo
E raízes somente não dão frutos
E ao desabrochar... definhar na terra... enraizar... nascer de novo
Então sou tronco, resisto ao tempo, resisto ao vento
E quando não agüentar mais, floresço esperança
E nasço de novo
E se, mesmo assim, não for muito o que quero nem for digno meu esforço
Preciso que saiba que quero somente você...
E tenho o maior desejo do mundo
É como se não pudesse falar com a minha própria consciência
É como sentir que uma parte de mim está faltando
É não ter resposta, é se perder num lugar conhecido
É como comer chocolate e sentir o amargo do café
É como admirar lua nova
E se for ver bem, não é muita coisa o que eu gostaria de pedir
Gostaria de conversar... falar de idéias ou de coisas bobas
E viver o sonho sem sair da realidade
Porque em sonhos, não vejo com detalhes como são bonitos seus olhos
Nem consigo sentir a ponta dos meus dedos quentes ao tocar seu rosto
Muito menos o calor do abraço quando acordo no vazio
Ou a singeleza dos lábios ao se tocarem num beijo
Sei que cada um é único, mas sem você, não sou nem isso, sou meio eu
Meio que vale por dois nessa busca incessante
Você faz toda a diferença, você me faz completo
E raízes somente não dão frutos
E ao desabrochar... definhar na terra... enraizar... nascer de novo
Então sou tronco, resisto ao tempo, resisto ao vento
E quando não agüentar mais, floresço esperança
E nasço de novo
E se, mesmo assim, não for muito o que quero nem for digno meu esforço
Preciso que saiba que quero somente você...
E tenho o maior desejo do mundo
sábado, 21 de junho de 2008
Fora
- Olá, quanto tempo!
- Olá! É, eu não lembro o seu nome...
- Ah, tudo bem... é Andréia!
- Oi, Andréia!
- Na verdade, também não lembro do seu...
- É Marcos.
- Tudo bem, Marcos?
- Tudo, e você?
- Tudo ótimo!
- Não te vejo desde a época quando trabalhávamos na Avenida Paulista.
- É... a gente trabalhou junto no Centro.
- Ah, claro... como fui me esquecer? Mas e aí, o que faz aqui na Faria Lima?
- Estou trabalhando no mercado financeiro.
- Ah...
- E você?
- Entrevista para entrar nesse mercado também... É o sexto banco que estou tentando.
- Hmmm... boa sorte.
- Obrigado.
- ...
- Eu lembro do seu namorado, a gente tinha que se falar muito por causa dos departamentos. Como ele está?
- Tá bem, eu acho. Mas não estamos mais juntos.
- Ah...
- E suas duas filhinhas? E sua esposa? Lindas! Estão bem?
- Estão, eu só vejo minhas filhas no fim de semana... Sabe como é, né? Elas estão morando com a mãe.
- Ah...
- Pois é.
- Deve dar saudade, né?
- Um pouco...
Andréia e Marcos entram no mesmo prédio.
- Nossa, é aqui a sua entrevista?
- Sim, no Itaú. Qual banco você trabalha?
- No Itaú...
- Demorou?
- Consegui na primeira entrevista.
- Ah...
- Acho que aquele elevador está pronto, vamos dar uma corridinha?
- Espera! Preciso...
E o elevador panorâmico fecha as portas. Andréia sobe, Marcos não consegue pegar a porta aberta. Lê-se nos lábios de Andréia por detrás do vidro.
- Desculpa, Mauro...
- Olá! É, eu não lembro o seu nome...
- Ah, tudo bem... é Andréia!
- Oi, Andréia!
- Na verdade, também não lembro do seu...
- É Marcos.
- Tudo bem, Marcos?
- Tudo, e você?
- Tudo ótimo!
- Não te vejo desde a época quando trabalhávamos na Avenida Paulista.
- É... a gente trabalhou junto no Centro.
- Ah, claro... como fui me esquecer? Mas e aí, o que faz aqui na Faria Lima?
- Estou trabalhando no mercado financeiro.
- Ah...
- E você?
- Entrevista para entrar nesse mercado também... É o sexto banco que estou tentando.
- Hmmm... boa sorte.
- Obrigado.
- ...
- Eu lembro do seu namorado, a gente tinha que se falar muito por causa dos departamentos. Como ele está?
- Tá bem, eu acho. Mas não estamos mais juntos.
- Ah...
- E suas duas filhinhas? E sua esposa? Lindas! Estão bem?
- Estão, eu só vejo minhas filhas no fim de semana... Sabe como é, né? Elas estão morando com a mãe.
- Ah...
- Pois é.
- Deve dar saudade, né?
- Um pouco...
Andréia e Marcos entram no mesmo prédio.
- Nossa, é aqui a sua entrevista?
- Sim, no Itaú. Qual banco você trabalha?
- No Itaú...
- Demorou?
- Consegui na primeira entrevista.
- Ah...
- Acho que aquele elevador está pronto, vamos dar uma corridinha?
- Espera! Preciso...
E o elevador panorâmico fecha as portas. Andréia sobe, Marcos não consegue pegar a porta aberta. Lê-se nos lábios de Andréia por detrás do vidro.
- Desculpa, Mauro...
domingo, 11 de maio de 2008
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