quinta-feira, 31 de maio de 2007

Comédia sobre a tragicidade...

Invasão da reitoria na USP
Essa história foi contada em maio de 2007.

Os filhos da invasão ou Invasão dos berçários
Essa história só será contada em fevereiro de 2008.
Título ainda a ser definido pelos roteiristas.


quarta-feira, 30 de maio de 2007

Arrependimento

Sem dúvida, nascemos para arriscar. Só uma coisa: arrisquemos quando tivermos uma dúvida e não uma "certeza" da qual duvidamos.
Dizem que não devemos nos arrepender, que devemos tirar lições dos fatos. Porém, lições para usá-las quando? Certas coisas não voltam. Infelizmente.


quarta-feira, 9 de maio de 2007

Figuras de linguagem?

Andava estudando um pouco de português quando me deparei com as figuras de linguagem. Pensei em fazer um texto cheio delas. Escrever é uma terapia aliterática para distrair o cérebro. Então, pensei em coisas que pudessem ter anfibologias ambíguas e de duplo sentido, mas logo percebi que alguém já pensara nisso antes. Senti-me tão simplório como a comparação e caí numa contradição de sentidos opostos em meus pensamentos. Algo que se finalizou com um paradoxo paradigmático em conseqüência do início de um paradigma paradoxal. Tentei ora uma elipse omissora, ora um zeugma elíptico.
E passaram pensamentos pela minha cabeça sobre paranomásia.
E numa assonância, do meu objetivo via mais distância por ecoar tanta ignorância.
E nem de uma inversão era capaz.
E nem tese, e nem antítese.
E minhas idéias não eram rio.
E meus pensamentos eram represa.
E, metaforicamente, uma bacia hidrográfica sem fluxo.
E uma falta de criatividade polissindética.
Apóstrofe, como queria sua ajuda; precisava tanto de você, apóstrofe! E a prosopopéia já me olhava sem saber o que comentar. Acabou tudo porque ironicamente não consegui: não devo ser capaz, sem eufemismos... Percebi que surgiam somente pleonasmos repetitivos...



Abobrinha empanada

- Puxa, não é mesmo que esse pessoal da política fala bem?
- É verdade. Não que o conteúdo seja realmente bom...
- Pois é. Pode ser que seja tudo besteira, mas ainda assim, eles falam de uma maneira que, quem não estiver prestando atenção, concorda por achar bonito!
- É como se fosse abobrinha empanada.
- Como assim?
- Abobrinha empanada. Pense bem: é uma coisa empanada! Veja que chique... "empanaaaada"!
- Ãhn...
- Mas ainda assim, é abobrinha...



segunda-feira, 7 de maio de 2007

O tempo

Não digo que te amo a cada segundo
Porque mesmo o tempo passando tão rápido junto a ti
Seria muito esparso o espaço entre os segundos
Eu te amo sempre como o tempo em si

Mas não posso dizer que te amo sempre
Porque o tempo parece caminhar para um fim junto a ti
Seria desprezar o começo num demasiado vazio
Eu te amo todo o tempo do começo ao fim

Mas ainda assim, não posso dizer o quanto te amo
Porque passado o tempo de dizer sobre meu amor por ti
Seria ignorar quanto amor cresceu nesse intervalo
Eu te amo cada vez mais a cada momento

Só que não mais direi o quanto te amo, nem sequer que te amo
Porque o tempo não deixa marcas do que é dito pra ti
Seria subestimar o sentimento em palavras transformá-lo

Resta dizer-te para juntar-te a mim
Entrelaçar tua alma, mesclar tuas cores às minhas
Unir corações, construir melodias

E somente te amarei transcendendo a eternidade
Sem me preocupar com o tempo
Pois junto a ti ele nem existiu tão quanto jamais existirá