Quem Conta: Cara, que engraçado!
Quem Ouve: O quê?
Alguma coisa interrompe Quem Conta.
Quem Conta: Não lembro o que eu tava falando.
Quem Ouve: Nem eu.
Quem Conta: Esquece então.
Quem Ouve: Mas não foi você quem esqueceu?
Quem Conta: Ah é!
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Heterônimo de mim mesmo
Sou heterônimo de mim mesmo
Uma personalidade
Um astro jogador de palavras
Que ganha sua atenção
Consigo o credo na minha felicidade
Por mais vazio que meu interior seja
E toco os que se identificam
Com a minha tristeza
Por acharem impossível
Construir uma mentira
Sobre bases de uma atuação
Com tamanha sutileza
Sou o fingidor
Que finge a dor que deveras sente
O eu lírico
Da minha propria existência
O ator da minha própria vida,
O professor da dramaturgia
De diversas interpretações
Sou heterônimo de mim mesmo
O eu camuflado de eu
O segundo dono de um só ego
A máscara do meu verdadeiro ser
Que só não esconde
A intenção de cutucar a alma
Daquele que é o pior cego
Aquele que não quer ver
Uma personalidade
Um astro jogador de palavras
Que ganha sua atenção
Consigo o credo na minha felicidade
Por mais vazio que meu interior seja
E toco os que se identificam
Com a minha tristeza
Por acharem impossível
Construir uma mentira
Sobre bases de uma atuação
Com tamanha sutileza
Sou o fingidor
Que finge a dor que deveras sente
O eu lírico
Da minha propria existência
O ator da minha própria vida,
O professor da dramaturgia
De diversas interpretações
Sou heterônimo de mim mesmo
O eu camuflado de eu
O segundo dono de um só ego
A máscara do meu verdadeiro ser
Que só não esconde
A intenção de cutucar a alma
Daquele que é o pior cego
Aquele que não quer ver
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Esperança
A esperança é inerte à alma,
Uma busca incessante
Até que acabe o mundo,
Que acabe os tempos,
Que acabe a própria esperança.
Pode ser o fim mais trágico
Se morrer antes dele
E pode ser o fim mais bonito
Se não houver fim.
Presa por só um fio
Que se arrebenta numa ponta
E que se remenda numa outra
É essa luta tão árdua,
Tão miserável...
Digna de milagres divinos
Em somente um humano,
De amores tão humanos
Que põem em dúvida o poder dos deuses,
Da fraqueza mais animal,
Da desgraça eterna...
É a que faz mergulhar na incerteza,
Se render ao vazio.
Mas ainda assim,
Passa por cima da dor,
Desafia cada último sacrifício...
Então,
Como não me mover,
Como deixar de amar,
Como parar de acreditar,
Como viver,
Se pelo o que vivo,
Se no que acredito,
Se o que amo,
Se o que me move
É você?
Uma busca incessante
Até que acabe o mundo,
Que acabe os tempos,
Que acabe a própria esperança.
Pode ser o fim mais trágico
Se morrer antes dele
E pode ser o fim mais bonito
Se não houver fim.
Presa por só um fio
Que se arrebenta numa ponta
E que se remenda numa outra
É essa luta tão árdua,
Tão miserável...
Digna de milagres divinos
Em somente um humano,
De amores tão humanos
Que põem em dúvida o poder dos deuses,
Da fraqueza mais animal,
Da desgraça eterna...
É a que faz mergulhar na incerteza,
Se render ao vazio.
Mas ainda assim,
Passa por cima da dor,
Desafia cada último sacrifício...
Então,
Como não me mover,
Como deixar de amar,
Como parar de acreditar,
Como viver,
Se pelo o que vivo,
Se no que acredito,
Se o que amo,
Se o que me move
É você?
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Parece que chega um momento
Que tudo que nos compõe é destruído
Um momento que não permite mais crescimento
Uma peculiaridade que, quando percebemos,
Acaba com algo e se torna incontrolável
Consome tudo
Sentimentos, pensamentos, momentos e vida e alma
Levamos tanto tempo amando pessoas
E deixamos de amar de uma hora pra outra
Uma a uma...
Desumanizamos, monstrificamos
Pego-me imaginando
Na minha ainda mal-aproveitada juventude
Ao observar tudo escorregar pelos dedos de minha mão
Se atingi esse ápice em tão pouco tempo...
E se tenho tanto ainda pra viver
O que será de mim quando estiver velhinho?
Não amarei mais como adolescente?
Incoseqüentemente, eternamente?
Será um vazio enorme? Restarão só lágrimas?
Não haverá mais aquilo que um dia foi tão forte
Somente sensações esvaecidas para o resto da minha vida?
Se for isso mesmo,
Como explicar o nostálgico sentimento,
O olhar fixo num horizonte perdido,
No passado que não volta mais?
Como explicar a dor tão humana que rasga por dentro
Pela intensidade do que se sentia,
Pela falta do que já não se sente?
E como explicar as lágrimas
Pelo bem-traçado caminho do rosto de um velho
Ao sentir falta dos seus amores deixados pra trás,
Na sua longínqua juventude?
Olhar que também já se foi... que não volta mais...
...que não volta mais...
Que tudo que nos compõe é destruído
Um momento que não permite mais crescimento
Uma peculiaridade que, quando percebemos,
Acaba com algo e se torna incontrolável
Consome tudo
Sentimentos, pensamentos, momentos e vida e alma
Levamos tanto tempo amando pessoas
E deixamos de amar de uma hora pra outra
Uma a uma...
Desumanizamos, monstrificamos
Pego-me imaginando
Na minha ainda mal-aproveitada juventude
Ao observar tudo escorregar pelos dedos de minha mão
Se atingi esse ápice em tão pouco tempo...
E se tenho tanto ainda pra viver
O que será de mim quando estiver velhinho?
Não amarei mais como adolescente?
Incoseqüentemente, eternamente?
Será um vazio enorme? Restarão só lágrimas?
Não haverá mais aquilo que um dia foi tão forte
Somente sensações esvaecidas para o resto da minha vida?
Se for isso mesmo,
Como explicar o nostálgico sentimento,
O olhar fixo num horizonte perdido,
No passado que não volta mais?
Como explicar a dor tão humana que rasga por dentro
Pela intensidade do que se sentia,
Pela falta do que já não se sente?
E como explicar as lágrimas
Pelo bem-traçado caminho do rosto de um velho
Ao sentir falta dos seus amores deixados pra trás,
Na sua longínqua juventude?
Olhar que também já se foi... que não volta mais...
...que não volta mais...
domingo, 5 de outubro de 2008
Elogio
- Nossa! Gatinha, hein?
- Pfruuu…
- Você pode falar comigo? Pelo menos por um minuto?
- Vai… fala…
- Eu só brinquei com você porque eu acho que devo viver todo dia como se fosse o último dia da minha vida, como se eu estivesse o mais próximo de alcançar a felicidade completa. Eu não queria que encarasse o que falei como uma cantada, mas como um elogio. Dessa forma, você pode se sentir feliz por saber que alguém simpatizou com você e eu posso me sentir feliz por conseguir arrancar um sorriso seu… Por favor, encare como um elogio, é só isso.
- Que bonito… me desculpe.
- Tudo bem!
- Eu fui arrogante…
- Tudo bem, de verdade!
A moça sorri. O rapaz devolve o sorriso.
- Mas agora… posso pegar o seu telefone?
- Pfruuu…
- Você pode falar comigo? Pelo menos por um minuto?
- Vai… fala…
- Eu só brinquei com você porque eu acho que devo viver todo dia como se fosse o último dia da minha vida, como se eu estivesse o mais próximo de alcançar a felicidade completa. Eu não queria que encarasse o que falei como uma cantada, mas como um elogio. Dessa forma, você pode se sentir feliz por saber que alguém simpatizou com você e eu posso me sentir feliz por conseguir arrancar um sorriso seu… Por favor, encare como um elogio, é só isso.
- Que bonito… me desculpe.
- Tudo bem!
- Eu fui arrogante…
- Tudo bem, de verdade!
A moça sorri. O rapaz devolve o sorriso.
- Mas agora… posso pegar o seu telefone?
sábado, 6 de setembro de 2008
Cinema
- E aí, o que vamos ver?
- Não sei ainda, tô meio indeciso.
- Você chegou a ver a lista do que tá passando ou vai decidir na hora?
- Vou decidir...
- Tudo bem!
- Faz um bom tempo que não vou no cinema. A propósito, você sabe quanto tá?
- Dezoito a inteira. Meia, nove...
- Não sei ainda, tô meio indeciso.
- Você chegou a ver a lista do que tá passando ou vai decidir na hora?
- Vou decidir...
- Tudo bem!
- Faz um bom tempo que não vou no cinema. A propósito, você sabe quanto tá?
- Dezoito a inteira. Meia, nove...
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
08-08-08
O dia que era pra ser
Tinha tudo pra que fosse
Não foi porque não passou
Continua não sendo
E nem mais será
Porque não pode mais ser...
Tinha tudo pra que fosse
Não foi porque não passou
Continua não sendo
E nem mais será
Porque não pode mais ser...
sábado, 19 de julho de 2008
Desejo
Quando penso que você está longe e que quase não nos falamos
É como se não pudesse falar com a minha própria consciência
É como sentir que uma parte de mim está faltando
É não ter resposta, é se perder num lugar conhecido
É como comer chocolate e sentir o amargo do café
É como admirar lua nova
E se for ver bem, não é muita coisa o que eu gostaria de pedir
Gostaria de conversar... falar de idéias ou de coisas bobas
E viver o sonho sem sair da realidade
Porque em sonhos, não vejo com detalhes como são bonitos seus olhos
Nem consigo sentir a ponta dos meus dedos quentes ao tocar seu rosto
Muito menos o calor do abraço quando acordo no vazio
Ou a singeleza dos lábios ao se tocarem num beijo
Sei que cada um é único, mas sem você, não sou nem isso, sou meio eu
Meio que vale por dois nessa busca incessante
Você faz toda a diferença, você me faz completo
E raízes somente não dão frutos
E ao desabrochar... definhar na terra... enraizar... nascer de novo
Então sou tronco, resisto ao tempo, resisto ao vento
E quando não agüentar mais, floresço esperança
E nasço de novo
E se, mesmo assim, não for muito o que quero nem for digno meu esforço
Preciso que saiba que quero somente você...
E tenho o maior desejo do mundo
É como se não pudesse falar com a minha própria consciência
É como sentir que uma parte de mim está faltando
É não ter resposta, é se perder num lugar conhecido
É como comer chocolate e sentir o amargo do café
É como admirar lua nova
E se for ver bem, não é muita coisa o que eu gostaria de pedir
Gostaria de conversar... falar de idéias ou de coisas bobas
E viver o sonho sem sair da realidade
Porque em sonhos, não vejo com detalhes como são bonitos seus olhos
Nem consigo sentir a ponta dos meus dedos quentes ao tocar seu rosto
Muito menos o calor do abraço quando acordo no vazio
Ou a singeleza dos lábios ao se tocarem num beijo
Sei que cada um é único, mas sem você, não sou nem isso, sou meio eu
Meio que vale por dois nessa busca incessante
Você faz toda a diferença, você me faz completo
E raízes somente não dão frutos
E ao desabrochar... definhar na terra... enraizar... nascer de novo
Então sou tronco, resisto ao tempo, resisto ao vento
E quando não agüentar mais, floresço esperança
E nasço de novo
E se, mesmo assim, não for muito o que quero nem for digno meu esforço
Preciso que saiba que quero somente você...
E tenho o maior desejo do mundo
sábado, 21 de junho de 2008
Fora
- Olá, quanto tempo!
- Olá! É, eu não lembro o seu nome...
- Ah, tudo bem... é Andréia!
- Oi, Andréia!
- Na verdade, também não lembro do seu...
- É Marcos.
- Tudo bem, Marcos?
- Tudo, e você?
- Tudo ótimo!
- Não te vejo desde a época quando trabalhávamos na Avenida Paulista.
- É... a gente trabalhou junto no Centro.
- Ah, claro... como fui me esquecer? Mas e aí, o que faz aqui na Faria Lima?
- Estou trabalhando no mercado financeiro.
- Ah...
- E você?
- Entrevista para entrar nesse mercado também... É o sexto banco que estou tentando.
- Hmmm... boa sorte.
- Obrigado.
- ...
- Eu lembro do seu namorado, a gente tinha que se falar muito por causa dos departamentos. Como ele está?
- Tá bem, eu acho. Mas não estamos mais juntos.
- Ah...
- E suas duas filhinhas? E sua esposa? Lindas! Estão bem?
- Estão, eu só vejo minhas filhas no fim de semana... Sabe como é, né? Elas estão morando com a mãe.
- Ah...
- Pois é.
- Deve dar saudade, né?
- Um pouco...
Andréia e Marcos entram no mesmo prédio.
- Nossa, é aqui a sua entrevista?
- Sim, no Itaú. Qual banco você trabalha?
- No Itaú...
- Demorou?
- Consegui na primeira entrevista.
- Ah...
- Acho que aquele elevador está pronto, vamos dar uma corridinha?
- Espera! Preciso...
E o elevador panorâmico fecha as portas. Andréia sobe, Marcos não consegue pegar a porta aberta. Lê-se nos lábios de Andréia por detrás do vidro.
- Desculpa, Mauro...
- Olá! É, eu não lembro o seu nome...
- Ah, tudo bem... é Andréia!
- Oi, Andréia!
- Na verdade, também não lembro do seu...
- É Marcos.
- Tudo bem, Marcos?
- Tudo, e você?
- Tudo ótimo!
- Não te vejo desde a época quando trabalhávamos na Avenida Paulista.
- É... a gente trabalhou junto no Centro.
- Ah, claro... como fui me esquecer? Mas e aí, o que faz aqui na Faria Lima?
- Estou trabalhando no mercado financeiro.
- Ah...
- E você?
- Entrevista para entrar nesse mercado também... É o sexto banco que estou tentando.
- Hmmm... boa sorte.
- Obrigado.
- ...
- Eu lembro do seu namorado, a gente tinha que se falar muito por causa dos departamentos. Como ele está?
- Tá bem, eu acho. Mas não estamos mais juntos.
- Ah...
- E suas duas filhinhas? E sua esposa? Lindas! Estão bem?
- Estão, eu só vejo minhas filhas no fim de semana... Sabe como é, né? Elas estão morando com a mãe.
- Ah...
- Pois é.
- Deve dar saudade, né?
- Um pouco...
Andréia e Marcos entram no mesmo prédio.
- Nossa, é aqui a sua entrevista?
- Sim, no Itaú. Qual banco você trabalha?
- No Itaú...
- Demorou?
- Consegui na primeira entrevista.
- Ah...
- Acho que aquele elevador está pronto, vamos dar uma corridinha?
- Espera! Preciso...
E o elevador panorâmico fecha as portas. Andréia sobe, Marcos não consegue pegar a porta aberta. Lê-se nos lábios de Andréia por detrás do vidro.
- Desculpa, Mauro...
domingo, 11 de maio de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
Pombas!
- Falando em voar, como se fala "pomba" em inglês? Não lembro.
- Hmmm... também não.
- Pior que tá na ponta da língua!
- Da minha também.
- Bem, mas eu sei como fala em Latim.
- E como é?!
- Voadorex Pombium!
- Nossa! Que legal!
- Bacana, né?
- E eu sei em espanhol!
- Sério?
- Sim! É "puemba"!
- Claro, havia me esquecido!
- Ah, lembrei como fala em inglês!
- Então me diga!
- É "pigeon"!
- Tá de brincadeira...
- É verdade, oras!
- Tá bom, já chega de inventar palavras.
- Mas...
- "Pigeon"... forçou, né?
- Hmmm... também não.
- Pior que tá na ponta da língua!
- Da minha também.
- Bem, mas eu sei como fala em Latim.
- E como é?!
- Voadorex Pombium!
- Nossa! Que legal!
- Bacana, né?
- E eu sei em espanhol!
- Sério?
- Sim! É "puemba"!
- Claro, havia me esquecido!
- Ah, lembrei como fala em inglês!
- Então me diga!
- É "pigeon"!
- Tá de brincadeira...
- É verdade, oras!
- Tá bom, já chega de inventar palavras.
- Mas...
- "Pigeon"... forçou, né?
Box
Numa livraria, o amigo músico encontra o amigo cinéfilo. O cinéfilo aponta para uma caixa de DVDs:
- Olha, o box do Rocky!
- Aquele do Elvis logo ali?
- Nãããooo... Um pouco mais embaixo!
- Ah! O "boxe" do Rocky?
- Olha, o box do Rocky!
- Aquele do Elvis logo ali?
- Nãããooo... Um pouco mais embaixo!
- Ah! O "boxe" do Rocky?
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Caio e Georgia
Caio e Georgia são irmãos. Desde que Georgia nasceu, diga-se de passagem, pois ele tem quinze e ela, onze. E como todo bom irmão mais velho e como toda irmã caçula, vivem se pegando. Depois melhora.
Um dia desses, na escola, a Georgia, querendo ser muito esperta, resolveu tirar uma com a cara do irmão:
- Professora, professora, o Caio é mó burro! Ele ficou dois semestres no módulo Intermediário!
- Eu não passei dois semestres, não, tá? - responde Caio indignado.
- Ah, passou, sim!
- Ah é? Você quer que eu conte as besteiras que você fala?
- Eu não falo besteira...
- Professora, tá preparada pra ouvir as besteiras que a Georgia fala?
- Claro! - responde a professora com empolgação.
- A Georgia disse que o Papa mora no Vietnã!
Georgia fica cabisbaixa.
- Me enganei, tá? - defende-se Georgia.
- Sabe o que mais ela não sabe?
- O quê? - responde a professora.
- Se Paris é da França ou se a França é de Paris! - e começa a rir descontroladamente da irmã.
- Georgia, não precisa ficar assim. - a professora consola serenamente Georgia - Pense que você só tem onze anos ainda. Existem muitas pessoas com mais do dobro da sua idade que não sabem Geografia.
- Ah é?! - animou-se Georgia.
- Sim, sim. Eu conheço pessoas que pensam que o Suriname fica na África!
Um dia desses, na escola, a Georgia, querendo ser muito esperta, resolveu tirar uma com a cara do irmão:
- Professora, professora, o Caio é mó burro! Ele ficou dois semestres no módulo Intermediário!
- Eu não passei dois semestres, não, tá? - responde Caio indignado.
- Ah, passou, sim!
- Ah é? Você quer que eu conte as besteiras que você fala?
- Eu não falo besteira...
- Professora, tá preparada pra ouvir as besteiras que a Georgia fala?
- Claro! - responde a professora com empolgação.
- A Georgia disse que o Papa mora no Vietnã!
Georgia fica cabisbaixa.
- Me enganei, tá? - defende-se Georgia.
- Sabe o que mais ela não sabe?
- O quê? - responde a professora.
- Se Paris é da França ou se a França é de Paris! - e começa a rir descontroladamente da irmã.
- Georgia, não precisa ficar assim. - a professora consola serenamente Georgia - Pense que você só tem onze anos ainda. Existem muitas pessoas com mais do dobro da sua idade que não sabem Geografia.
- Ah é?! - animou-se Georgia.
- Sim, sim. Eu conheço pessoas que pensam que o Suriname fica na África!
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Júpiter
- Que bonito que o céu está hoje!
- Não é? Nem parece São Paulo!
- Geralmente não tem estrela...
- Dá até para ver Júpiter! Olha, é aquele ali!
- Nossa, hein?
- Que foi?
- Júpiter é de quebrar as pernas!
- Ai...
- Hãn hãn?
- Não é? Nem parece São Paulo!
- Geralmente não tem estrela...
- Dá até para ver Júpiter! Olha, é aquele ali!
- Nossa, hein?
- Que foi?
- Júpiter é de quebrar as pernas!
- Ai...
- Hãn hãn?
Crueldade
Cansado de insetos chatos à noite? Vingue-se! Já experimetou passar repelente nas lâmpadas?
domingo, 25 de novembro de 2007
Sólétra!
- Então, estava conversando com uma mulher da Bahia pra saber o que ela estava achando do sistema. Mas o engraçado foi o sotaque dela falando "Merrill Lynch"!
- Como foi?
- Ela, bem arrastado: "Mérro Linti? Sólétra, pu favô?"
- E aí, cara?
- E aí que eu soletrei...
- Que engraçado! Pelo menos você não teve que falar com ninguém do Suriname...
- Como foi?
- Ela, bem arrastado: "Mérro Linti? Sólétra, pu favô?"
- E aí, cara?
- E aí que eu soletrei...
- Que engraçado! Pelo menos você não teve que falar com ninguém do Suriname...
Metamúsica: música sem meta?
- Essa banda é boa, então?
- Tem um toque de Pink Floyd.
- Pink Floyd é bom, mas eu tenho impressão de que algumas músicas nunca começam.
- Não é bem assim...
- Pelo menos as músicas dessa banda começam?
- É, posso dizer que começam, sim... Mas também não levam a lugar nenhum!
- Tem um toque de Pink Floyd.
- Pink Floyd é bom, mas eu tenho impressão de que algumas músicas nunca começam.
- Não é bem assim...
- Pelo menos as músicas dessa banda começam?
- É, posso dizer que começam, sim... Mas também não levam a lugar nenhum!
Novela mexicana baiana
- Maínha, maínha! Adivinha o que Jefferson Wellington fez?
- Não sei, meu filho! Eu não falei para parar de andar com ele? O seu irmão, Jackson Robinson, já parou faz tempo!
- Ele andou traindo a Sebastiana Josefina!
- Sério, Washington Alisson?
- Pior que você não sabe com quem...
- Fale logo, abestado!
- Com a Maria Quimberli!
- Não acredito, Washington Alisson! Mas ela também não tá pra casar? Qual era o nome do rapaz, mesmo?
- O Genilson Watison?
- É... não era ele que era filho de cangaceiro, que andou desbravando meio mundo aí?
- Ele mesmo...
- Se bem que Genilson Watisson... Uótison? É o ó esse nome, hein?
- Nem fale isso, maínha! Do jeito que o cabra é... Parede tem ouvido!
- Eu sei. Mas esse Jefferson Washington é louco, mesmo...
- Se bem que ele sabe se garantir, não é? O pai dele é o dono da loja de armas da cidade.
- É anúncio de uma grande tragédia, meu filho.
- Grande tragédia, maínha...
- Não sei, meu filho! Eu não falei para parar de andar com ele? O seu irmão, Jackson Robinson, já parou faz tempo!
- Ele andou traindo a Sebastiana Josefina!
- Sério, Washington Alisson?
- Pior que você não sabe com quem...
- Fale logo, abestado!
- Com a Maria Quimberli!
- Não acredito, Washington Alisson! Mas ela também não tá pra casar? Qual era o nome do rapaz, mesmo?
- O Genilson Watison?
- É... não era ele que era filho de cangaceiro, que andou desbravando meio mundo aí?
- Ele mesmo...
- Se bem que Genilson Watisson... Uótison? É o ó esse nome, hein?
- Nem fale isso, maínha! Do jeito que o cabra é... Parede tem ouvido!
- Eu sei. Mas esse Jefferson Washington é louco, mesmo...
- Se bem que ele sabe se garantir, não é? O pai dele é o dono da loja de armas da cidade.
- É anúncio de uma grande tragédia, meu filho.
- Grande tragédia, maínha...
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